Qualidade de vida

Dados e estatísticas sobre o avanço na qualidade de vida no Brasil ao longo dos últimos governos.

Índice de Desenvolvimento Humano

Fonte: Dados oficiais da ONU

O Índice de Desenvolvimento Humano, um dos principais indicadores do nível de vida da população de um país, cresceu muito mais durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula. Isto significa que a qualidade de vida do povo Brasileiro melhorou de forma mais acelerada no governo anterior que no governo atual.

A tabela a seguir resume a variação do Índice de Desenvolvimento Humano de 1995 a 2007. Como os dados são esparsos, estando disponíveis com periodicidade quinquenal até 2005, todo o crescimento do índice após o ano de 2000 é considerado parte do governo Lula.


Governo IDH inicial IDH Final Período Melhoria Melhoria Anual
Fernando Henrique 0,7340 0,7900 1995 a 2000 7,62% 1,48%
Lula 0,7900 0,8130 2000 a 2007 2,91% 0,41%

Percebe-se, em uma análise dos dados, que o crescimento do nível de vida da população Brasileira, como expresso através do Índice de Desenvolvimento Humano, cresceu de forma muito mais acentuada durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula, tanto em variação total quanto em variação anual. Além disso, uma verificação junto à fonte oficial dos dados (indicada acima), mostra que o crescimento do nível de vida no Brasil só superou a melhoria média mundial durante o período de 1995 a 2000, durante o governo Fernando Henrique.



Acesso à Rede de água

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

O percentual de domicílios com acesso à rede de água potável encanada, condição praticamente básica à dignidade humana nos dias atuais, cresceu de forma muito mais rápida durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.


Governo Total Inicial Total Final Período Variação Anual
Fernando Henrique 27710268 39374276 1994 a 2002 42,09% 4,49
Lula 39374276 46943089 2002 a 2007 19,22273568 3,58


Governo Perc. Inicial Perc. Final Período Variação Var. Anual Perc. sem acesso Inicial Perc. sem acesso Final Queda da prop. sem acesso
Fernando Henrique 75,00% 82,00% 1994 a 2002 9,33% 1,12% 25,00% 18,00% 28,00%
Lula 82,00% 85,30% 2002 a 2009 4,02% 0,57% 18,00% 14,70% 18,33%

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 42,09% em número absoluto ou 4,49% ao ano
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 9,33% em proporção do total ou 1,12% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 19,22% em número absoluto ou 3,58% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 4,02% em proporção do total ou 0,57% ao ano



Acesso à Rede de esgoto

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

A quantidade de domicílios com acesso à rede de escoamento de esgoto, critério essencial para a qualidade de vida da população, cresceu de forma mais rápida durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.


Governo Total Inicial Total Final Período Variação Anual
Fernando Henrique 14381852 22316253 1994 a 2002 55,16% 5,65%
Lula 22316253 28905943 2002 a 2007 29,52% 5,31%


Governo Inicial Final Período Variação Anual Perc. sem acesso Inicial Perc. sem acesso Final Queda da prop. sem acesso
Fernando Henrique 39,00% 46,50% 1994 a 2002 19,23% 2,22% 61,00% 53,50% 12,29%
Lula 46,50% 53,30% 2002 a 2009 14,62% 1,97% 53,50% 46,70% 12,71%

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 55,16% em número absoluto ou 5,65% ao ano
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 19,23% em proporção do total ou 2,22% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 29,52% em número absoluto ou 5,31% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 14,62% em proporção do total ou 1,97% ao ano



Acesso à Energia elétrica

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

O percentual de domicílios com acesso à rede elétrica, outro critério essencial para a obtenção de um bom nível de qualidade de vida, cresceu muito mais rápido durante o governo anterior que no governo atual.


Governo Inicial Final Período Variação Anual Perc. sem acesso inicial Perc. sem acesso final Queda na prop. sem acesso
Fernando Henrique 90% 96,7% 1994 a 2002 7,44% 0,90% 10% 3,3% 67%
Lula 96,7% 99,1% 2002 a 2009 2,48% 0,35% 3,3% 0,9% 72,72%

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 7,44% ou 0,90% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 2,48% ou 0,35% ao ano



Porcentagem de Domicílios com geladeira

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

O refrigerador tornou-se item essencial para a família. Mesmo assim, ainda existem domicílios que não possuem este eletrodoméstico. A proporção de domicílios com geladeira cresceu muito mais rápido durante o governo Fernando Henrique que no governo posterior.


Governo Inicial Final Período Variação Anual Perc. sem acesso inicial Perc. sem acesso final Queda na prop. sem acesso
Fernando Henrique 71,80% 86,70% 1994 a 2002 20,75% 2,39% 28,20% 13,30% 52,84%
Lula 86,70% 93,90% 2002 a 2009 8,30% 1,15% 13,30% 6,10% 54,14%

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 20,75% ou 2,39% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 8,30% ou 1,15% ao ano



Porcentagem de Domicílios com televisão

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

Aparelho televisor, mesmo não sendo essencial à sobrevivência, é de grande importância para o tempo de lazer da população, influenciando assim a qualidade de vida. Acesso à televisão cresceu mais rápido no governo anterior que no governo atual, apesar da às vezes dramática diminuição nos preços.


Governo Inicial Final Período Variação Anual Perc. sem acesso inicial Perc. sem acesso final Queda na prop. sem acesso
Fernando Henrique 75,80% 90,00% 1994 a 2002 18,73% 2,17% 24,20% 10,00% 58,68%
Lula 90,00% 96,00% 2002 a 2009 6,67% 0,93% 10,00% 4,00% 60,00%

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 18,73% ou 2,17% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 6,66% ou 1,30% ao ano
  • Preços de TVs despencaram no governo Lula



Porcentagem de Domicílios com telefone

Fonte: Dados oficiais do IBGE

O telefone tornou-se um item essencial à qualidade de vida do cidadão. Antes considerado um bem de difícil acesso, após a privatização do setor sua disponibilidade cresceu vertiginosamente. A tabela abaixo resume os dados de crescimento no acesso a linhas telefônicas nos últimos governos.


Governo Inicial Final Período Variação Anual
Fernando Henrique 19,00% 61,60% 1994 a 2002 224,21% 15,84%
Lula 61,60% 84,90% 2002 a 2009 37,82% 4,69%

Pode-se perceber, assim, um crescimento dramático do acesso à telefonia - de menos de um quinto da população a mais de dois terços - durante o governo Fernando Henrique Cardoso, crescimento este que não foi mantido no governo Lula.



Mortalidade infantil

Fontes: Dados oficiais do DataSUS, Portal ODM

A alta mortalidade infantil era um dos problemas mais trágicos do Brasil. Felizmente, a estabilidade e o desenvolvimento tem permitido uma queda progressiva no número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade. A tabela a seguir apresenta um resumo das estatísticas anuais de mortalidade infantil para crianças menores de 1 ano no Brasil desde o ano de 1997 - primeiro ano com estatística disponível no sistema DataSUS.


Governo Inicial Final Período Variação Total Variação Anual
Fernando Henrique 31,9 mortes/mil crianças 24,9 mortes/mil crianças 1997 a 2002 -21,94% -4,83%
Lula 24,9 mortes/mil crianças 19,88 mortes/mil crianças 2002 a 2010 -20,16 -2,78

Pode-se perceber uma queda anual consideravelmente mais acentuada na mortalidade infantil no governo Fernando Henrique que no governo Lula.



Taxa de pobreza

Fonte: Dados oficiais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

A taxa de extrema pobreza indica, segundo o IPEA, o 'percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de extrema pobreza (ou indigência, ou miséria). A linha de extrema pobreza aqui considerada é uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.' Já a taxa de pobreza indica, também segundo o IPEA, o ' Percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de pobreza. A linha de pobreza aqui considerada é o dobro da linha de extrema pobreza.' A tabela a seguir resume estas informações para os últimos governos:


Governo Taxa extrema pobreza inicial Taxa extrema pobreza final Queda total Variação Taxa pobreza inicial Taxa pobreza final Queda total Variação
Fernando Henrique 20,27 13,99 6,28 -30,98% 42,98 34,4 8,58 -19,96%
Lula 13,99 7,28 6,71 -47,96% 34,4 21,42 12,98 -37,73%

A variação negativa nas taxas de pobreza e extrema pobreza - ou seja, a queda na proporção de pessoas vivendo em pobreza ou extrema pobreza - foi maior no governo Lula que no governo Fernando Henrique. A variação absoluta total - indicador do número total de pessoas vivendo na pobreza ou extrema pobreza - foi, no entanto, próximo nos dois governos (principalmente no que se refere à extrema pobreza), mostrando que um número similar de pessoas saiu de uma situação de miséria ou pobreza nos dois governos